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O canabidiol realmente funciona em pacientes autistas?

Atualizado: 9 de jun. de 2022




Os distúrbios comportamentais do Transtorno do Espectro Autista afetam diretamente a qualidade de vida dos pacientes e dos seus familiares, o que motiva a busca incessante por tratamentos mais efetivos. Atualmente, há uma intensa procura por Canabidiol (CBD) no manejo de pacientes com TEA. Existem, até o momento, poucas evidências robustas do benefício do CBD neste grupo de pacientes.


Num artigo publicado em 2019, intitulado - Current state of evidence of cannabis utilization for treatment of autism spectrum, Agarwal et al. BMC Psychiatry (2019) 19:328 https://doi.org/10.1186/s12888-019-2259-4 foi feito um levantamento sobre as publicações desenvolvidas até aquele ano.


Poucos estudos tinham sido publicados, levando em conta o uso do CBD nas principais manifestações do TEA a saber: hiperatividade, distúrbios do sono, auto agressividade e transtornos do comportamento e da linguagem. Além disso, as doses, composições do CBD eram pouco uniformes e as respostas quanto aos efeitos benéficos do CBD nos sintomas cardinais do TEA foram inconsistentes e inconclusivas. Some-se ao fato de que o uso do CBD não é isento de riscos e pode desencadear efeitos adversos como: psicose grave, aumento da agitação e irritabilidade, sonolência e transtornos alimentares.


Até o momento, as evidências são INSUFICIENTES para indicação do uso regular do CBD em pacientes com TEA, o que motiva a realização de estudos controlados, com rigor técnico-científico para comprovar sua real eficácia e segurança.

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